Recanto Alegre necessidades e qualidade de vida para os novos idosos.

Com a expectativa de vida das pessoas no país aumentou muito, onde hoje é cerca de 75 anos o envelhecimento é um fator relativamente novo e mesmo com avanços em todas as esferas e onde as famílias está cada vez mais distantes de seu próprio lar seja a trabalho, estudos, e outros a fazeres do cotidiano a sociedade e o estado não estão preparados para oferecer as condições adequadas para o  bem estar dos idosos, surgindo assim instituições para suprir estas dificuldades. Capacitados e profissionais de saúde para lidar com os problemas decorrentes da terceira idade.

A partir dos 40 anos, a chance de ter um envelhecimento saudável está ligado a hábitos saudáveis. A chegada à terceira idade muda nosso organismo, afetando os 5 sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato. O idoso tem menos imunidade e maior risco de infecção. Características pessoais, questões sociais, dificuldades de higienização e alimentação também influenciam. Para ter um envelhecimento saudável e prevenir doenças em idosos, é preciso manter uma alimentação equilibrada, com frutas, verduras, leite e vitaminas. Exercício físico é importante para aumentar força e massa muscular, evitando quedas e lesões.

Parte dos problemas de saúde dos idosos tem origem genética, outra depende das exposições ambientais que nosso organismo venha a sofrer e uma terceira parte depende do nosso estilo de vida e escolhas. Outro aspecto que garante uma boa qualidade de vida é a integração social do idoso. As relações pessoais que ele conseguiu manter, o trabalho e as condições financeiras estão diretamente ligados ao envelhecimento saudável e à reabilitação da capacidade funcional. Um idoso saudável tem sua autonomia preservada.

Segundo o Ministério da Saúde, a principal causa de morte em idosos são as doenças do aparelho circulatório, como derrame, infarto, hipertensão arterial, diabetes e insuficiência cardíaca. Em seguida são tumores e doenças do aparelho respiratório, como pneumonia, enfisema pulmonar e bronquite crônica. Casos de câncer em idosos são mais comuns em pessoas com mais de 55 anos, pois o organismo está exposto a substâncias nocivas há mais tempo, como fumo, comida gordurosa e industrializada, alta ingestão calórica e obesidade. Os mais comuns tipos de câncer em idosos são os de próstata, mama e pulmão. Grande parte pode ter chance de cura quando tratada precocemente, daí a importância do acompanhamento médico.

Outro problema frequente é a depressão em idosos. A forma como lida com situações pertinentes à idade como aposentadoria, viuvez, perda de amigos e parentes, alterações na dinâmica familiar, mudança de residência e dificuldades funcionais influencia diretamente no bem-estar do idoso. A depressão em idosos pode criar dependência e incapacidade na realização de suas atividades diárias.

Outras doenças comuns em idosos como derrames, pneumonia, infecção urinária, osteoporose, glaucoma, Parkinson e Alzheimer devem ser tratadas desde o início, pois afetam diretamente na qualidade de vida dos idosos. Quando se vive mais, maior a chance do idoso sofrer de uma doença crônica, daí a preocupação para que haja controle e prevenção.

De forma geral, não há grandes segredos em relação ao que deve ser feito para garantir um envelhecimento mais saudável. Imunização, diagnóstico precoce, integração social e mudanças de estilo de vida são, juntamente com os medicamentos, as principais intervenções que os geriatras propõem. Alimentação saudável para idosos, atividades físicas, acompanhamento médico periódico para diagnóstico precoce e tratamento adequado, descanso e lazer apropriados, cultivo de bons pensamentos e relações sociais, além da estimulação da mente.

A discussão sobre novos modelos de moradia para os idosos ainda é tímida no Brasil, mas a tendência é que se torne cada vez mais encorpada com o progressivo envelhecimento da população. Por volta de 2050, haverá 64 milhões de velhos no Brasil, mas, já em 2020, estima-se que o número de idosos que precisarão receber cuidados aumentará entre 30% e 50%. A maioria gostaria de permanecer em sua casa até o fim da vida, e isso tem uma explicação: são poucas as opções de boas instituições de longa permanência, o nome palatável utilizado para casas de repouso ou clinica geriátrica e outros, para suprir as suas expectativas e seus pré-conceitos porem é importante refletir sobre o assunto. Vamos precisar de novos tipos de arranjos, e nem sempre os familiares serão os melhores e mais adequados e capacitados para suprir as necessidades dos idosos.

A longevidade produz diferentes grupos de idosos e cada um tem necessidades específicas, por isso devemos fugir de generalizações e partir para o indivíduo primeiro, vamos pensar no segmento mais jovem desse enorme contingente: as pessoas que estão se aproximando ou já entraram na casa dos 60. Com o orçamento apertado depois da aposentadoria, uma opção é com a proposta de criar um espaço sob medida para esse público. a disposição das moradias é feita para facilitar a proximidade de seus moradores, com áreas de lazer comunitárias, mas garantia de privacidade. Você socializa quando quiser, mas há um sentimento de coletividade e pertencimento – até pelas afinidades profissionais do grupo.